Não sei vocês, mas eu passei minha infância assistindo ao desenho “Rugrats” e achava super possível que os bebês interagissem e se entendessem daquela maneira. E agora um estudo meio que confirma isso.

O estudo, publicado no periódico “Infant”, conclui que os bebês podem identificar emoções pelo menos a partir dos cinco meses de idade. Para testar isso, 40 bebês foram colocados de frente para dois monitores – um deles transmitindo o vídeo de um bebê feliz e sorridente e outro com uma criança triste. Então tocavam um áudio de um terceiro bebê, que poderia estar triste ou feliz (e, portanto, combinando com o rosto do monitor 1 ou do 2). E aí é que veio a descoberta: ouvindo esse som, os bebês encaravam por mais tempo o rosto que eles acreditavam corresponder àquela reação. E eles sempre acertavam. Foram usadas expressões faciais e sons porque esses elementos são mais familiares para elas, já que são a forma como se comunicam nessa idade.
O resultado reitera o que os pesquisadores já esperavam: bebês pequenos são muito sensíveis e compreendem algum nível de emoção. “Os recém-nascidos não podem verbalizar para seus pais que estão com fome ou cansados, então a primeira maneira de se comunicar é através de afeto ou emoção”, diz Flom. “Assim, não é de estranhar que, no início do seu desenvolvimento, as crianças aprendam a diferenciar mudanças nesses aspectos”, completa. Mas este é o primeiro estudo a provar tal capacidade por crianças assim tão jovens.
O próximo passo do pesquisador para estudar percepção infantil será realizar testes com bebês ainda mais jovens e ver se eles seriam capazes de identificar emoções assistindo e ouvindo clipes de si mesmos. Capacidade para as crianças não parece faltar. “Os bebês aprendem mais nos seus primeiro dois anos e meio de vida do que no resto da sua vida útil”, diz ele.
Isso traz à memória aquele vídeo
assustador fofo dos gêmeos conversando. Alguém duvida de que estivesse realmente rolando uma conversa ali depois de ler isso?
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